MULHER:
OPRESSÃO E LUTA
Violência contra a mulher
De acordo com a pesquisa “Avanços e retrocessos no combate à violência contra a mulher”, particularmente no Brasil, os femicídios (ou feminicídios) prevalecem entre mulheres jovens, brancas, com grau fundamental de ensino e empregos não qualificados. Ainda segundo o estudo, “entre 2003 a 2007, 20.000 mulheres morreram por agressão no Brasil, e aproximadamente 20% dessas mortes aconteceram entre adolescentes e meninas com menos de 20 anos”.
Outros dados alarmantes da pesquisa revelam que em vários países, uma em cada três mulheres que tenta se separar de seu companheiro é assassinada. Além disso, um terço das mulheres é agredida ou forçada a ter relações sexuais ao longo da vida. A Organização Mundial da Saúde reconhece a violência contra as mulheres como um problema de saúde pública, que pode ter consequências como depressão, ansiedade, estresse e problemas cardíacos.
Embora haja um pressuposto de que as violências física e sexual sejam mais graves, não se podem ignorar os graves danos que a violência psicológica (ofensas, ameaças, injúrias) podem acarretar. No entanto, conforme a pesquisa, as mulheres são “treinadas” pela cultura patriarcal a aceitar a violência como algo normal.
